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Dra. Anali Toledo

ENDOCRINOLOGIA INFANTIL

CRM 33568

Endocrinologia infantil ou pediátrica é a especialidade que estuda e cuida de problemas hormonais, metabólicos e nutricionais na faixa etária pediátrica, ou seja, desde o período neonatal até o final da adolescência (20 anos). Existe uma grande diferença entre endocrinologia em adultos e em crianças, pois a mesma doença se manifesta de modo diferente na faixa etária pediátrica e na fase adulta. Além disto, a criança é um ser em crescimento e desenvolvimento e este aspecto precisa ser levado em conta ao ser proposto um tratamento na infância.

As áreas de atuação do endocrinologista infantil são:

  • Problemas de crescimento (baixa estatura ou alta estatura)
  • Diabetes Mellitus
  • Puberdade precoce ou atrasada
  • Distúrbios de tireoide
  • Obesidade
  • Excesso de pelos
  • Problemas de colesterol e triglicérides
  • Síndrome metabólica
  • Hipoglicemia
  • Doenças da glândula suprarrenal
  • Síndrome de Cushing
  • Diabetes insípidus
  • Síndrome de Turner
  • Anomalias de diferenciação sexual
  • Osteoporose e problemas do metabolismo do cálcio
  • Doenças da hipófise
  • Problemas no ciclo menstrual

PUBERDADE PRECOCE

Puberdade precoce é o início da maturação sexual antes dos 8 anos de idade nas meninas ou 9 anos nos meninos. O diagnóstico é feito em comparação com os padrões populacionais, radiografia das mãos e do punho esquerdos para avaliar a idade óssea e conferir possível avanço do desenvolvimento ósseo e avaliação dos níveis séricos das gonadotrofinas e esteroides gonadais e das suprarrenais. O tratamento depende da causa.

Em ambos os sexos, o aparecimento dos pelos pubianos e axilares é denominado adrenarca. A adrenarca pode ocorrer antes da gonadarca em cerca de 10% das crianças (adrenarca precoce). Embora a gonadarca e adrenarca possam ter sinais que se sobrepõem, elas são reguladas de maneira independente.

A definição de puberdade precoce depende de padrões populacionais confiáveis para o início da puberdade (i.e., quando ocorrem as manifestações da puberdade); como o início parece ocorrer mais cedo nos EUA, especialmente em mulheres, esses padrões tradicionais estão sendo reavaliados. O desenvolvimento das mamas ocorre progressivamente em idades mais precoces e essa tendência reflete a epidemia de obesidade, com um índice de massa corporal mais alto (> 85º percentil) associado à telarca precoce.

Quase 8 a 10% das meninas brancas, 20 a 30% das meninas negras e uma porcentagem intermediária de meninas hispânicas alcançam a puberdade aos 8 anos. O limite inferior de normalidade puberal para as meninas brancas pode ser 7 anos e 6 anos para as meninas negras. A média para o desenvolvimento mamário é cerca de 9,5 a 10 anos para as meninas brancas e 8,5 a 9 para as meninas negras (intervalo de 8 a 13 anos). A média para o aparecimento dos pelos pubianos é de 9 a 10,5 anos para ambos os grupos. Esses achados significam que as diretrizes para avaliação de disfunções que levam à puberdade precoce podem ser interpretadas com maior tolerância se as crianças são saudáveis e projetadas para alcançar a altura potencial completa de adulto.

CRESCIMENTO NORMAL

O crescimento de crianças e adolescentes deve ser vigiado desde o nascimento até a obtenção da estatura final, utilizando-se para isso gráficos de crescimento populacionais que estejam adequadamente ajustados para a população a que o indivíduo pertence.

OBESIDADE

Obesidade infantil, doença crônica, complexa e causada por múltiplos fatores. A projeção é que em 2025 cerca de 75 milhões de crianças e adolescentes estejam acima do peso no mundo.  A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Em adultos, o Índice de Massa Corporal acima de 25 já é considerado sobrepeso e acima de 30 é classificado como obesidade grau 1. O cálculo do IMC é feito pela conta: peso dividido pela altura². De acordo com essa conta, uma pessoa com 1,65m e 82 quilos já é classificada com grau de obesidade. O IMC infantil é uma relação entre o peso e a altura da criança entre 6 meses e 18 anos, que indica se o peso atual está acima, abaixo ou dentro do normal, ajudando a identificar a desnutrição ou obesidade infantil. A obesidade é associada com diversas complicações como Diabetes Melitos tipo 2 e pressão alta. Vários fatores estão ligados à obesidade, como genética, maus hábitos alimentares, disfunções endócrinas, entre outros. Todas essas doenças possuem características semelhantes, como a importância de alimentação saudável e atividades físicas para preveni-las. Há também o fator genético envolvido no diagnóstico da hipertensão e diabetes, portanto, mesmo quem tem um estilo de vida saudável e está com peso adequado, deve se submeter aos exames de rotina e sempre buscar orientação médica.

 

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